COORDENADORA DE SAÚDE DA FEAPAES-RS ESCLARECE DÚVIDAS SOBRE O ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NO JORNAL DO ALMOÇO

Para uma abordagem efetiva, equipes de atendimento cuidam do desenvolvimento psiquíco, social e cognitivo dos assistidos através de uma rede de acolhimento integrada.

 


Na quinta-feira, dia 06/10,  a coordenadora de saúde e assistência social, Simone Bonfanti (FEAPAES-RS), concedeu entrevista para o g1 sobre o funcionamento do trabalho de acolhimento as famílias e pessoas com Síndrome de Down. Entre os assuntos abordados estava a importância em estimular o protagonismo na criança diagnosticada, além do acompanhamento multiprofissional especializado.

Receber a chegada de uma criança requer preparação, mais ainda quando é identificado, atráves dos exames de pré-natal, a existência de três cromossomos 21. No entanto, há casos onde a condição da síndrome só é descoberta apenas no momento do nascimento. Para ambos os casos, o impacto emocional é inevitável. O primeiro passo está em procurar um psicólogo, seja no munícipio ou atráves da rede de assistência social do CRAS: “Esse profissional vai encaminhar e fazer toda essa ponte de encaminhanto para dar uma segurança, pra onde ir e qual caminho seguir”, afirma Simone.  Depois da atenção básica, deve-se buscar um atendimento técnico em instituições que prestam esse tipo de serviço. As APAEs possuem toda uma equipe preparada para dar o suporte necessário a criança e seus familiares. O acompanhamento ocorre por toda vida com profisionais de fisioterapia, terapia ocupacional e com atividades de estímulo sensorial, motora e neuro evolutiva. Simone Bonfanti esclarece que a equipe vai identificando, ao longo do tempo, as necessidades individuais do assistido e adaptando recursos para o seu desenvolvimento. Por isso a necessidade desse trabalho desde os primeiros anos de vida. “A deficiência em si, ela não se caracteriza no momento do nascimento, ela vai aparecendo por que ela vai acompanhar essa criança e adulto pelo resto da vida”, justifica ela.

            A rede de acolhimento das APAEs funciona como um elo, uma triade, composta por família, atendido e equipe técnica. Juntos, esses pilares são capazes de tornar o indivíduo o protagonista de sua própria história. Quanto ao processo de inclusão das pessoas com Síndrome de Down, Simone é enfática ao afirmar que ainda se faz necessário políticas de inclusão mais fortes, dentro de um contexto geral. Somente com a aproximação dos diferentes setores da sociedade é que se pode quebrar as barreiras do preconceito e garantir o lugar de direito dessas pessoas, tanto na educação como no mercado de trabalho.

 

 

Assista na integra a reportagem através do link 

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/video/ja-reporter-mostra-os-desafios-de-quem-convive-com-pessoas-com-sindrome-de-down-11003390.ghtml

Fonte: FEAPAES - RS / G1
Cadastrada em: 10/10/2022 16:22:37
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